domingo, 29 de janeiro de 2012

Catedral de palavras


Eu não estou chorando. Eu apenas estou com meus olhos umedecidos. E por trás do meu sorriso exagerado, eu sou apenas silêncio constante. É como você estar presa em gotas de lágrimas diárias. Eu não entendo. E sei que na vida, existem coisas que se dilatam na medida em que rasgamos o véu do invisível. Certas coisas a gente tem que aceitar sem fazer cara feia. Mesmo sendo _eu, Mari_ uma catedral de palavras, é no silêncio que meus sentimentos gritam. Até mesmo uma meiguice que não se vê, se sente. E minhas palavras tornam-se fumaça no vento, não as alcanço, não as toco, faltam-me...

Marília Felix

12 comentários:

  1. Oi Marília! Sabe que me identifiquei profundamente contigo nessas palavras. Eu também sou toda silêncio, apesar da expressão das palavras. Gostei demais do post. Beijos e meu carinho!

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  2. Olha mana, vou te dizer, é tanta intensidade nestas palavras, que me calo diante delas.

    Apenas me permito sentir e te dar colo, acaso queira.

    Muitas vezes o silêncio protege.

    Te amo pra sempre.

    Beijos!

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    1. Mana, quero colo.

      Tô precisando.

      Você me entende.

      Amo você!

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  3. Marília, seu blog é tudo de bom: intenso e inspirador!
    Seguindo com prazer!
    Beijinhos,
    Analine

    sinfoniasdaalma.blogspot.com

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    1. Oie lindona!

      Seu blogger é um cut também!

      Já passei por lá.

      :)

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  4. é, o silêncio qdo sentido pode ser de grandes revelações.
    muito bonita a metáfora: catedral de palavras. aliás, tudo é belo por aqui.
    beijo

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  5. Há silêncios muito ruidosos; e há lágrimas que não caem no rosto:)!
    Bj

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'Quem és tu que me lês? És o meu segredo ou sou eu o teu?'