sábado, 19 de novembro de 2011

Sorris


Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sonhos pra que te quero!

Vida é igual a sonho!
É um ter tudo e ao mesmo tempo não ter nada.
Mistura que não se sabe aonde vai chegar.

Sonhos pra que te quero?

Se te sou escrava,
E a minha esperança é o meu albergue.
Em sonhos estrelados eu me deleito
E o meu Céu sorri!       
                                                       
E assim eu me visto de sonhos.
Eu me recebo deles
E a eles me devolvo!

Eu me acolho!
São sonhos maiores que eu!
O que eu sonho me ultrapassa sempre.
Eles tem asas!

Marília Felix

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Para todo fim, um recomeço!



É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou.
Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou.

Perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido.
Desistir de todos os esforços porque um deles fracassou.

É loucura condenar todas as amizades
Porque uma te traiu.
Descrer de todo amor porque um deles te foi infiel.

É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz
Porque uma tentativa não deu certo.

Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras.
Lembrando que sempre há uma outra chance,
Um outra amizade, um outro amor, uma nova força.

Boa tarde, amigos!
Ótimo findi.
Abraceijos meus!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ritmo da passada

Não me divida.
Me multiplique.
Não me conforte.
Me afague.
Não me deseje.
Me desliza.
Não me pergunte.
Me envolva.
Não me leia.
Me sinta.
Não me olhe.
Me respire.
Não me domine.
Me acarrete.
Não me siga.
Me escale.
Não me perca.
Me encontre.

Eu não tenho pressa.
Sentir a vida é o melhor caminho!
É o que nos resta.
Desacelerar e deixar o coração ditar o ritmo da passada...

marília felix

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Passagem das horas

Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.