sábado, 1 de setembro de 2012

Entre versos rabiscados, eu desato os nós.



Sentimentos são como sons
Eles ecoam na gente
E às vezes não entendemos
Outras vezes falam alto

Esse som em mim
Que eu compreendo
Não quero dizer nem acreditar
Só quero senti-lo
Ouvi-lo falando baixinho pra mim

Que a gente enriquece nas menores coisas.
Sejam pequenas, porém, sinceras.

Meus queridos,
peço desculpa pela ausência aqui no Blogger.
 Tudo tão corrido em minha vida.
Comecei a escrever minha Monografia, e por isso, a ausência.
Mas meus devaneios e vocês já estão entrelaçados em meu coração.
Infinitas saudades.

Mariília Felix

domingo, 1 de julho de 2012

Amour...



Amor não se resume em versos.
Amor é mistério.

Amor é fazer compromissos.
É devorar o que se tem e o que se sobra.

Amor é precisar de tudo.
Amor é não precisar de nada.

Amor conhece a voz, a letra e o cheiro.
Amor é linha que costura.
É contorno de pele.

Amor é caule, folha e fruto.
Amor é beijo, mordida e amasso.

Amor é proteção. Respiração.
É querer o outro na distância de um abraço.

Amor, que é amor, aceita certas ausências.
Quiçá sacrifícios.

Amor é se bagunçar por dentro.
É ter sonhos.
É transformá-los em realidade.

Amor é pecado.
Amor é reticências.

Amor é sentir e ser.

Amor é mais.
Amor é tudo.

Amor sou eu sendo em você.
(Marília Felix)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Pão com poesia



Já estava nascendo em mim
Outro sentimento desconhecido.

E é interessante.

Escutava-se no silêncio
Uma essência abstrata

Era a de minha vida se partindo
Para uma nova transformação.
Quem sabe, superação.

Mas existe sempre uma coisa ausente.
Aqui, dentro de mim.

Eu, sendo o que sou, e procurando tornar-me uma pessoa que ainda nãoousei ser.
Gozo a euforia desse voo em mim.

Sei que medos contemporâneos sempre vão existir.

Mas, eu tenho uma razão de viver,
Que me sustenta.
E que me faz capaz de suportar qualquer coisa.

Agarro-me a ela.
E não preciso de mais nada.

Sra. Vida, pode continuar me testando.
Que eu continuarei dando graças.

Vou ali comer um pão com poesia.
Já volto!
(Marília Felix)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A cada passo, um agradecimento!



Costumava olhar para o que me faltava,
Para as coisas que eu não tinha,
Coisas que eu não precisava ter.

Agora, passei a olhar, com delicadeza,
Para aquilo que eu tenho.
Que, de verdade, eu preciso.

Em tão alto grau, me recordo, e me comovo.
Mas graças a Deus, a vida é generosa até com os ingratos.
Pena que eles não percebem.

Na verdade, “há muito mais a agradecer do que a pedir”.
Há muito mais a sonhar do que reclamar.

A cada passo, um agradecimento.

A alegria, muitas vezes, atravessa nosso o olhar
Para poder chegar ao coração.

E a gratidão,
É um sentimento que abraça as pessoas
Com essa capacidade de enxergar o é preciso.

“Eu agradeço!”
 Marília Felix

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Labirintos cotidianos


Alguém se perdeu pelo caminho,  
Na rotina dos labirintos cotidianos,
Na pressa do dia a dia.

Alguém se perdeu no comodismo,
No conformo do sofá,
Na maciez da coberta.

Algo ficou para trás,
Não foi minha culpa.
Nem sua.

Abra os seus olhos
E olhe ao seu redor
Encontre as suas razões
Elas se espalham por todos os lados

Restam-me apenas olhos vermelhos
Olhos direcionados para o chão
Desconheço este vazio ao meu lado

Eu já estou perdida por dentro
Você secou todas as minhas lágrimas
Você livrou todos os meus medos
Mas por que você foi embora?

Aqui
Neste caminho
Começo a sentir saudades
Saudades suas
Saudades de mim mesma.

By Marília Felix e Rosamaria Roma

sábado, 31 de março de 2012

Amour...


Amor talvez seja isso...
Entender o que o outro sente,
Mesmo quando ele não está ali.

É permitir a serenidade de se sentir companheira, amada e feliz.
É olhar, aceitar, dar e perder.

Amar é bem e riqueza.
Não se limita nas palavras.
Palavras sem gestos, não edificam.

Amor que é amor,
Vem com asas.
E nos chama: vem, voa comigo!

Porque o infinito não acaba.
É sempre.
É você.

  1/2 beijo,
Marília Felix