E o verdadeiro poema está no olhar...
Na cor de dentro do corpo,
Na imagem projetada em nossa alma,
Nas palavras que escorregam de nossos olhos
E assim a gente segue os versos
Completando as estrofes...
Insistindo em desentortar os caminhos,
Construir castelos sem pensar nas ventanias
Manter o “buquê de sorrisos” no rosto
Apesar das cachoeiras em nossos olhos
Por que aprendi que a vida é assim:
Meio áspera, meio encantada...
E lá vou eu, meio que sem rumo,
Nas minhas tentativas: Ver-sós
Às vezes meio cega, às vezes meio fraca
A tentar acertar os passos.
Com lágrimas de felicidade...
(Marília Felix)