Quando
a gente ama, a gente cuida!
Às
vezes mais do que necessitaria.
Por
que as vontades nunca satisfazem.
No
amor é difícil entender certas ausências.
Tão
pouco, sacrifícios.
A
gente consume mais do que tem,
A
gente se sustenta,
E
acredita que somos capazes de suportar qualquer coisa.
Agarramo-nos
a isso
E
não precisa de mais nada.
Na
hora do aperto, as reservas acabam.
E,
de repente, um riso tímido
Presenteia
nossos lábios.
É
quando, então, descobrimos...
Que
o infinito nunca acaba.
Ao
contrário, é uma eternidade pra quem se foi e uma inquietude para quem fica.
(Marília Felix)