sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Que seja doce, muito doce!

O fim do ano é um momento de meditação. É uma pausa no tempo para que se possa rever tudo que se viveu. E muitas vezes é preciso parar. Parar e pensar. E há muito para se pensar.
Tudo passa tão rapidamente! São tantos os acontecimentos que ora nos surpreendem e ora sustentam a nossa rotina.
É tempo de novos planos, novas promessas! É tempo de renovar aquelas que foram prometidas tantas vezes e que ainda não alcançaram a realização.
Que o Senhor afaste o desânimo dos que acham que tudo vai ser como sempre foi e que novidade é coisa de romântico. Se for, sejamos românticos!
Queremos um coração capaz de vibrar, com forças renovadas, para que sejamos capazes de lutar com mais galhardia pelos ideais que temos.
Obrigada Senhor! Obrigada por cada minuto desse ano. Pelos dias mais quentes. Pelo frio do Inverno. Pelo encanto da Primavera e pelo brilho do Outono. Que 2011 seja doce, muito doce! E graças ao milagre que é viver, no ano que vem prosseguiremos sonhando e realizando!!!
Feliz 2011!
(Marília Felix)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Feita de águas, muitas águas...



Assim como o rio é a mistura de pequenos encontros
Eu também quero ser parte dessas águas,
Águas que correm, que levam, que transbordam no recanto...
Que possam me levar ao doce encanto!

Nas afluências eu me transformo
Em meio a reações tão ocultas e inusitadas
Mas ao mesmo tempo vem a dor
E logo em seguida o amor,
Essa mistura tão inesperada.

Chegadas e partidas confundem meu coração
Mas é certo, outros rios virão...
E a menina feita de águas, muitas águas
Já está cansada de tantas mágoas!
(Marília Felix)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

E então é Natal...


É tempo de alegria
Momento de muita Luz
Renasce com euforia
A lembrança de Jesus.

É tempo de paz
Que a noite traduz
Mostrando-se ser capaz
De cada um carregar sua cruz.

É tempo de felicidade
E de bastante comoção
Firmando com capacidade
A ajudar nossos irmãos.

Trás em si lembranças boas
Família toda reunida
Mesa farta, os sinos soam
Todo povo se humaniza!

(Alina Alencar)

 


Feliz Natal!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Amar: a fórmula certa!

Por muito tempo acreditei que o amor era apenas um sentimento! Um sentimento absoluto, eterno, recíproco ou até mesmo platônico...
Pouco a pouco, e ao mesmo tempo rapidamente, eu fui compreendendo na prática que, amar é mais do que um sentimento.
            Ele vai além de todas as coisas. De nossas atitudes, comportamentos, nossa maneira de agir e de reagir diante de pessoas e situações. É uma “coisa” imensa, que tem uma enorme capacidade de nos fazer sorrir e ao mesmo tempo chorar.
            Aí me lembrei das Rosas!
Observando-as, descobri algo a mais sobre o amor. Descobri que as 'rosas e o amor são constituídos de beleza e espinhos. Assim, muitas vezes não nos permitimos amar, por medo de nos ferirmos com os espinhos...'
Mas como alcançar a vitória no amor sem nunca ter sofrido?
Talvez, amar também seja se arriscar! Ter atitudes a assumir, decisões a tomar, comportamentos a serem colocados em prática...
Tudo isso me lembrou algo muito familiar. São Paulo já havia dito que “o Amor é paciente, é bondoso. Não se inveja, não é orgulhoso. Não é arrogante. O amor não se escandaliza, não busca seus próprios interesses. Não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. O Amor tudo desculpa, tudo crê, suporta e espera. O Amor não acabará jamais.
No capitulo 13 de sua Carta aos Coríntios, São Paulo já apresentava o amor em termos concretos e práticos que precisamos vivenciar continuamente.
Logo, é necessário estar disponível ao amor, mesmo com as dores dos espinhos. Por que o segredo para se alcançar esta vitória, está simplesmente na paciência de saber sofrer!
(Marília Felix)

sábado, 18 de dezembro de 2010

Gotas de Luz

(Alina Alencar)
Floresce muitos dias
Tranqüilizas noites escuras,
Gotas que nostalgia
Caminhos que flutuam.

Resplandece no semblante...
Uma tarde de primavera
Doce outono ofegante,
Essa luz que nos revela.

Áurea pura iluminada
Esbanjando focos de alegria
Guia-nos nessa caminhada
Pequenos passos com ousadia.

Essa luz de que vos falo,
É Deus, que nos auxilia.
Mostrando-nos de modo vago
O grande dom que é a vida.

Gotas que sai da alma
Resplandece em forma de luz
Que em muitos corações acalma
Tendo o infinito nome, Jesus!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A verdade é que...

 
Metade de mim agora é assim, de um lado o encanto, a expressão, a saudade...
do outro a garra, a perseverança
e a coragem!
Metade se mim, grita, chora, pede socorro,
mas a outra metade fica em silêncio.
Metade de mim (não me pergunte como) é a que ouço,
mas a outra é a que calo.
Talvez esteja perto, lendo agora estes versos...
E o fim de tudo isso será belo?
Duvidoso?
Surreal?
Depende de como você me observa!
(M. Felix)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Selos*


Ganhei esses lindos selos da querida Bianca do "Enttreaspas"
 É muito bom ser lembrada!!!
Amei!:-}

Repasso esses dois selos aos queridos 'blogs-amigos':

- Cristina: Silencio
- RosaMaria: Deslizes Poéticos
Espero que gostem! Grande Beijo. ;)

 Esse  foi dado pela blogueira Cristina!
*-------*
Esse útimo, eu ganhei da minha amiga Renata Diniz, do MEMÓRIAS REVELADAS, o Selo de Autenticidade do Memórias como certificado da nossa 'União entre blogs'!
Obrigada pelo  Carinho, muito obrigada!
Grande Abraço! :-}

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Escrever é...


Escrever é esquecer. Um poema é a expressão de idéias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois ninguém fala em verso. Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.
(Fernando Pessoa)
...
Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi.
(Mário de Andrade)
...
Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.
(Carlos Drummond de Andrade)
...
Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente ... E não a gente a ele!
(Mario Quintana)
...
Escrever é que é o verdadeiro prazer; ser lido é um prazer superficial. 

(Virginia Woolf)
...
Escrevo porque sou uma desesperada e estou cansada, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse sempre à novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias.
(Clarice Lispector)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Tudo bem

E eu já não tenho dedos para contar...
O tanto de quedas que caí
Todos os bosques que me perdi
E as vezes que pensei em desistir!

Foram tantos quadros-negros que surgiram...
Na maioria das vezes, todos sem motivos!
As desilusões já são de praxe
Mas tudo bem, na vida quase sempre falta uma metade.

Hoje eu tento fechar os olhos
E não lembrar certas coisas que sobrevêm
Mas percebo a necessidade de olhar além.

Deparar com sentimentos que você não quer sentir
Ou talvez um delírio qualquer
Tanto faz [...] Seu coração sempre vai querer mais!
(Marília Felix)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

É melhor tentar...

É melhor tentar e falhar que ocupar-se em ver a vida passar.
É melhor tentar, ainda que em vão, que nada fazer.
Eu prefiro caminhar na chuva a, em dias tristes, me esconder em casa. Prefiro ser feliz, embora louco, a viver em conformidade.
Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização.
 Mesmo se eu soubesse que amanhã o mundo se partiria em pedaços, eu ainda plantaria a minha macieira.
O ódio paralisa a vida; o amor a desata.
O ódio confunde a vida; o amor a harmoniza.
O ódio escurece a vida; o amor a ilumina. O amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo...
[Martin Luther King Jr]

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

"Às vezes, falta linha para conversar com meus botões..."

[Fabrício Carpinejar]
Momentos em que o silencio é a melhor forma de expressão...
Por que hoje eu percebi que apesar da chuva em meus olhos,
 eu ainda posso sorrir diante das maravilhas da vida!
Eu ainda posso chorar de emoção, felicidade, saudade...
E que a esperança de dias melhores vai apascentar esse vácuo.
E todas essas metanoias um dia vão passar...
(Marília Felix)


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Razão de Ser...

Invejo - mais não sei se invejo - aqueles de quem se pode escrever uma biografia, ou que pode escrever a própria. Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem fatos, a minha história sem vida. São as minhas Confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho a dizer.
[Fernando Pessoa]


terça-feira, 23 de novembro de 2010

"O amor não suporta perdas...

E uma forma de não perder é transformar a experiência que não existe em poesia ou literatura."
[Rubens Alves]

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

... por que palavras, são só palavras!

 O tempo me recolhe e me faz acreditar na certeza de que tudo isso passe!
Por que eu já não suporto ter que segurar lágrimas e disfarçar sorrisos;
Eu já não aguento, ter que prender tantos sentimentos
que gritam para serem expressos...
E todas essas verdade estranhas, esses pensamentos sem fim, que
reprimem e aprisionam meus sonhos.
É essa tal vida, na qual você se sente presa de você mesma, satisfazendo as 
vontades alheias, enquanto seus verdadeiros desejos tornam-se mudose suas emoções continuam a transbordarem de dentro d'alma....
E onde ficam as mihas circunstâmcias?
Se viver para a sociedade é ter que suportar "tudo isso", o que me resta 
é passar os demais dias em minha 'bolha', expandindo a consciência
e vivendo a minha realidade,  
onde não há certo, não há errado, há apenas eu...
E as minhas circunstâncias!

(Marília Felix)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Versos Baldios

 
Hoje eu decidi que vou sofrer ainda mais!
Entretanto, Não vou ter medo de errar, nem de me arriscar
E aos poucos eu vou me construindo, tudo vai fluindo
Até essa abstinência passar [...]
(Marília Felix)

Olhar além

 Por Rogna Costa

A aurora desperta reluzente como quem tem algo bom para me oferecer, me lança forças que andei buscando em outras atmosferas cativantes, mas descontentes.
Passos tortuosos foram dados, espinhos me feriram deixando marcas que só agora começam cicatrizar, com o soar dos ventos que anunciam uma nova canção.
Joguei sementes por onde firmei minh’alma. Colhi os frutos amargos e eis o tempo que os frutos doces enchem minhas mãos.
Ah, se esse momento pudesse eternizar! Mas não teria graça, a luz em excesso incomoda. Às vezes, é preciso o vazio, a penumbra, para almejarmos as coisas simples, que podem nos tornar radiante a cada dia, dependendo do olhar que se derrama.
É tosco para quem não enxerga além, para quem não sente o querer, para quem não se dá inteiramente.
E quando a existência parecer insignificante, olharei novamente para o horizonte e lembrarei de que a inércia não faz parte dessa trama, que muitas ‘águas irão rolar’ e o melhor ainda está por vir.