quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Memoirs


Temos um pacto.
Daqueles que não se podem quebrar.
Entre nós, fala-se sobre tudo.
Não há segredos incômodos.
Tudo o que é importante o outro saber, o outro sabe.
É assim que acontece.
O que não faz sentido saber fica guardado.
São memórias.
Recordações que devem ser preservadas no íntimo de cada um.
Sem receios.
Tudo o que faz parte do passado, está lá atrás.
Sem ser apagado, mas arrumado nas devidas gavetas.

12 comentários:

  1. De tudo que foi um nosso, ficou para cada um inteiro, ou pedaços.

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  2. Que poema gostoso. Tão certeiro na simplicidade das palavras.

    Esse pacto, eu chamo amor.

    Ou respeito.

    =)

    Lindo seu blog. Volto muitas vezes.

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    1. Obrigada, já visitei o seu várias vezes.
      Gostoso ler você.

      Obrigada, beijos!
      =)

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  3. Sim, esta lá... Arrumado nas devidas gavetas.

    Te amo guria
    (mesmo vc me ligando altas horas kkkkkkkkk)

    Beijos meus.

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  4. Também sou a favor dos "arquivos":)!
    Belo
    Bjo

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    1. Álvaro, adoro seus comentários.
      Sempre tão presente aqui!
      Arquivos, às vezes, merecem ser retirados do baú. Ou não... relativo isso!

      Beijos, se cuida!

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  5. Pacto, cumplicidade. Embora existam gavetas que são melhores fechadas, esquecidas. Me lembrou este trecho: '(...)não se acerque de meus traumas, não invada meus mistérios, não atrite-se com o meu passado... É proibido tocar no sagrado de cada um.'

    Todo mundo tem seus sagrados, né?

    Lindo, Mari!

    beeijos!

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  6. Estava me sentindo da mesma forma que seu texto, infelizmente não deu certo como eu esperava que um dia pudesse dar... Mas, se as coisas não acontecem como esperamos, é porque Deus fará elas melhorarem, certo? (:

    @hellswetri
    Uma boa madrugada pra você.

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'Quem és tu que me lês? És o meu segredo ou sou eu o teu?'