domingo, 10 de julho de 2011

#Devaneio


Tem gente que se acostuma com tão pouco.
Gente que se cala diante de perguntas,
Diante de problemas, fatos...

É pouco sorriso, pouca alegria, pouco amor, pouca VIDA!

Eu tenho atração por perguntas, explicações e não sou econômica ao falar...
Apesar de, às vezes, o silencio me definir melhor.
Ou até mesmo os meus olhos falarem bem mais sobre mim.

Tem gente que se acha tão pequeno, tão tosco...
Estes talvez não foram apresentados ao amor,
Porque a gente fica GRANDE cada vez que AMA de verdade uma pessoa!
Que a distribui em potes açucarados,
Que a “fabrica” em pequenos torrões de açúcar diariamente...

Tem gente que deixa o azedume de certos dias,
Afetar em um futuro feliz que se aproxima...

Eu não consigo ser assim.

Comigo, os sentimentos são sempre regados!
Meu viver é sempre uma realização!
E minhas palavras são sempre dançantes...

Eu quero a sorte de um amor estremecido,
A espera de um inesperado,
E uma essência estrelada de viver!

Fabricar sorrisos, enfeitar o céu e imaginar origamis de nuvens 
há impulsionar nossos dias!

Ótima semana amigos!
Beijos

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Eu existo. Não sou produto, sou só coração.


Eu não sou linear.
Eu não sou uma pessoa terminada,
Eu não quero rótulos nem roteiros prontos,
Não existe começo nem fim em mim.

Eu existo. Não sou produto, sou só coração.

Vivo em um meio que me parece eterno.
Um meio que me faz escrever,
Ser e mudar a cada dia.

Se eu começasse a escrever minha vida, seria assim: …
Percebe?

Eu sei que sim.
Eu sou reticências.
Sou 3 pontinhos.
Sou o não-dito.
Sou emoção e desejo.

Palavras são o meu antídoto.
Anti-monotonia, anti mau-humor, anti todo o amor que não há.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Dentro de nós


Dentro de nós, há momentos sós
Momentos sem voz
Há pedaços, dedilhados em pele na qual não se vê

Dentro de nós, há escritos
Versos transcritos, a serem lidos
A serem consumidos...

Folhas brancas que puncionam nosso coração
Que evaporam a nossa emoção
Evapora em verde, em querer-te

São palavras ao avesso
Que rasgam o véu da nossa alma
E libertam o nosso eu bem longe...
Longe, onde o pôr-do-sol se esconde

Dentro de nós, há um Sol
Sol que brilha, que irradia

Que ilumina os olhos do coração
Que vem com vontade de revolução

Uma essência a gritar, a clamar
A chegar!
Chega devagar...
De vagar...
(Marília Felix)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Urgênica de ser

A vida é sempre tão apressada!
Todos estão sempre muito ocupados. Sempre em busca de algo. De alguém...
Que preencha um vazio, que complete uma vida...

Mas às vezes essa busca parece tão inatingível, tão imaginária.
A gente busca uma coisa hoje, e amanhã já quer outra...
Conquistamos algo e logo em seguida já não é mais aquilo que desejamos. 
Então, a busca reinicia!

Ah, vai entender o ser humano! Ele tem dessas coisas.
Dessa urgência de ser, de estar, de amar, de sofrer...
De estar sempre focado no futuro. Do presente nunca ter a sua totalidade.
Parece que a felicidade está sempre lá, na frente, mais adiante...

Na urgência do ser TUDO, deixa-se de lado a felicidade e a vida acaba passando.
Acaba desgastando!

Felicidade é o conjunto de hoje.
É a conquista dos ideais.
É saber lidar com as mudanças internas e externas.
É um sorriso, é um abrigo, é um amigo!

A maior felicidade é aquela em que você pode compartilhá-la.
Às vezes dá um trabalho, gasta tanta energia...
Mas isso é o gostoso da vida:

Nunca usar guardanapos, talheres, garfos ou facas...
LAMBUZE-SE!
E seja feliz, por sua própria obrigação!

(Marília Felix)
Beijos amigos!
:))