domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ver-sós

E o verdadeiro poema está no olhar...
Na cor de dentro do corpo,
Na imagem projetada em nossa alma,
Nas palavras que escorregam de nossos olhos

E assim a gente segue os versos
Completando as estrofes...

Insistindo em desentortar os caminhos,
Construir castelos sem pensar nas ventanias
Manter o “buquê de sorrisos” no rosto
Apesar das cachoeiras em nossos olhos

Por que aprendi que a vida é assim:
Meio áspera, meio encantada...

E lá vou eu, meio que sem rumo,
Nas minhas tentativas: Ver-sós
Às vezes meio cega, às vezes meio fraca
A tentar acertar os passos.
Com lágrimas de felicidade...
(Marília Felix)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mulher Flor

Chegue mais perto
E com um censo curioso
Me olhe, me estude, escute a minha voz...

Análise meus erros, meus acertos
Sinta minha essência
Veja além da aparência
Até chegar a um ponto final!

Chegue mais perto de mim,
Veja minhas pétalas
Sinta meu perfume
Regue a minha alma
E observe que meu jardim irá mudar!

Leia-me como quiser
Pétala a pétala...
E vá desfolhando o tempo.

Perceba os sinais de mudança
De cores, de amores, de flores...
Uma flor como a gente
Pois somos sementes, do que ainda virá!
(Marília Felix)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sobre a vida:

Minha doce donzela!
Enfrente a tempestade noturna, como os pássaros.
Ao amanhecer, mesmo com seus ninhos derrubados,
Eles cantam sem palco e platéia!
Para eles a vida é uma grande festa!
                
Minha querida princesa!
Não tenha medo da vida,
Tenha medo de não viver;
Não tenha medo de cair,
Tenha medo de não caminhar.

Rasgue seu coração, entregue-se,
Deixe este aventureiro descobri-la!
(O Futuro da Humanidade - Augusto Cury)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Conheço uma menina dos versos

Uma menina com poses delicadas
Uma menina com Sorriso discreto
Uma menina com Olhar misterioso

Cara de menina mimada
Um que de esquisita
Uma sensibilidade de flor
Um jeito encantado de ser
Um toque de intuição
Um tom de doçura

Menina que reflete lilás
Um brilho de estrela
Uma inquietude
Uma solidão de artista e um ar sensato de cientista.

Ela é intensa e tem mania de sentir por completo
De amar por completo
E de ser por completo.

Dentro dela tem um coração bobo
Que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez.

Numa mistura de menina romântica com um gosto ácido de mulher moderna.


Esse texto é um presente de uma Rosa querida.
De acordo com ela essas palavras revelam traços de minha personalidade.
Fiquei lisonjeada com a homenagem vinda de uma flor tão querida!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Faça parte do contexto

A partir de sempre...
Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto

Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase
Nem a crase nem a vírgula e ponto final!

Afinal
A má gramática da vida nos põe entre pausas.
Entre vírgulas!

E estar entre vírgulas é oposto.
E eu aposto o oposto que vou cativar a todos.
Sendo apenas um sujeito simples.
O sujeito e sua oração.
Sua pressa, sua prece…

Que enxerguemos o fato de termos acessórios para a nossa oração.
Assim, separados ou adjuntos, nominais ou não
Façamos parte do contexto
Sejamos todos capas de edição especial!

Mas sejamos também a contra-capa,
porque ser a capa e ser a contra-capa é a beleza da contradição.
Por: RosaMaria Roma:Deslizes Poéticos 

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ilumine-se!

As estrelas são todas iluminadas...
Não seria para que cada um possa ter a sua?
(Antoine de Saint-Exupéry)
E que cada um possa deixar seu Céu mais confortável, mais estrelado...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Os meus heróis



Queria eu escrever sobre heróis
Suas palavras sintonizam nossa voz
E no passado era tudo diferente
O Luther King lutava sempre com a gente

Os meus heróis já escreveram sua historia
E o que será que o Quintana escreve agora?
Eu quero sempre preencher todo espaço
E todo dia me lembrar desse passado!

Estou falando de heróis como o Caio,
Do Vinicius, do Drummond, esses amados...
E a Clarice escrevendo com seu corpo
Augusto Cury com seu “eu", o seu esforço

O Paulo Freire sempre fala da escola
E Charlie Chaplin, um bigode, uma cartola...
Se o Pessoa teve algum tempo perdido,
Albert Einstein cada vez mais criativo!

Eu quero os contos do Machado de Assis
Quero a ‘Cantiga de Amor’ do D. Dinis
Eu quero a prosa do José de Alencar
Monteiro Lobato eu já li até cansar

Aos meus heróis eu quero sempre essa riqueza
De poder ler, transcrever suas belezas
Agora sim, eu quero mais é escrever
Nas entrelinhas eles vão poder me vê!
(Marília Felix)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ah, o amor...


É um sentimento que parte
Do interior do coração
E que a todos reparte
Pequenas gotas de emoção...

Junto com ele vem a saudade
Estimulando-nos a lembrar,
Dos momentos que nos traz felicidade
Expressados em nossa forma de olhar!

Eis que surge a alegria
Ao sentir o peito a bater,
Fazendo com que dos olhos, o brilho surja
E o equilíbrio do corpo passe a perder

Em seguida aparece a razão
Tentando talvez nos controlar
Afirmando está acima do coração,
Mas sem intenção de atrapalhar!

Mas ficamos tão aparvalhados
Com nossa forma de amar
E para que o sentimento não nos atrapalhe,
Ela tenta nos equilibrar...

E diante de tanta euforia
Expandida pelo amor
Outros sentimentos fazem companhia
Controlando seu fulgor!
(Alina Alencar)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Abismos


E que abismo há entre a razão e o coração a ponto de governar nossa vida!
Busquei primeiro, o amor, porque este sim produz êxtase
Um êxtase tão grande que sacrifica todo o resto
Por poucas horas de felicidade!

Embora, muitas vezes ele deseje o impossível
Em outras, contenta-se com um simples gozo d’ alma
Com uma dessas emoções delicadas,
Com um desses “nadas”
Dos quais o coração faz um mundo novo e desconhecido.

Busquei-o, finalmente, porque não o vejo como um termo devaneio...
Ou quem sabe uma doce preferência prefigurada pela visão de poetas.

Esse amor que eu vos falo
Aí está em sua realidade esplêndida: dentro de você!
Suas asas roçaram para fora e agora gritam a clamor de mais!

Eis o que busquei
Eis o que busco
E foi isso que, afinal, encontrei
Amor, tão demasiado amor!
(Marília Felix)


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Volto já! =*

Meus queridos amigos: 
Vou ter que me ausentar por alguns dias...
Mas desde já, agradeço a todos pelo imenso carinho e as
palavras de incentivo sempre!
Não sei como vou passar esses dias sem todos vocês...
Escrever e compartilhar “Meus Devaneios” aqui, já não é um hábito, mais sim uma necessidade!

Estou ANSIOSA para voltar nesse mundo de Sonhos ao lado de vocês!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O que dizer das flores?



São leves como o vento..
Traduz-nos contentamento,
As cores nos deixam atentos
Aos amores do momento!

Encantam-nos com sua beleza
Perfumam toda atmosfera
Introduz da natureza
Toda beleza que a impera!

Relembra-nos romance
Desperta em nós a vaidade
Induz - nos ao alcance,
Ao desfrutar da novidade.

Suas cores são relevantes
As brancas traduzem paz,
Vermelhas, amores ofegantes...
Amarelas e azuis, harmonia nos trás.

Sei que doce, são os contos de primavera,
Por que suas flores nos trás alegria.
E as rosas nos deixam à espera
Ao desfrutar de cada dia.
 (Alina Alencar)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Kénosis

Eu quero me esvaziar de mim
Eu quero me esvaziar de todas as dores do passado
De todas as tentativas que me deixavam presa no pecado
De todas as aflições que me afastam de Ti

Eu quero me esvaziar de mim mesma
Para que Tu sim venhas me preencher
Venha me socorrer
Com teu amor, oh Senhor!

Eu quero me esvaziar de toda maldade
Que me corrompe, que me agride
Que me desvia dos Teus Caminhos...

E eu quero cada vez mais
Inundar-me com Teu imenso amor
Com Teu louvor!

Eu quero me esvaziar de tudo o que sinto agora
Despojar-me
Deixar a Tua ação penetrar na profundidade de minhas ações

Por que Tua presença me completa
Torna-me aberta!
Para que assim nos Teus braços eu possa ficar!

Eu me esvazio de mim mesma, oh meu Senhor!
Para que Tu venhas me encher
Para que eu possa em Ti ser
O que Tu sempre planejaste...
Segundo a Tua Vontade
Eu me esvazio!
(Marília Felix)